"O TRABALHO DIGNIFICA O HOMEM"

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domingo, 25 de março de 2012

ALMANAQUE GERAL FERROVIÁRIO "O maior museu ferroviário do mundo, o National Railway Museum"


A National Railway Museum (NRM) é um museu em York que fazem parte do Museu Nacional Britânica de Ciência e Indústria e contando a história do transporte ferroviário na Grã-Bretanha e seu impacto na sociedade. Ele ganhou muitos prêmios, incluindo o Museu Europeu do Ano em 2001. É a casa da coleção nacional de veículos ferroviários historicamente significativos, bem como uma colecção de artefactos e outros registros escritos e pictórica.

O NRM em York exibe uma coleção de mais de 100 locomotivas e cerca de 200 outros itens de material circulante, praticamente todos de que tanto correu nas ferrovias da Grã-Bretanha ou foram construídas lá. Também nos 20 acres (8,1 ha) site são muitas centenas de milhares de outros itens e registros de interesse social, técnico, artístico e histórico, exibidos principalmente em três grandes salas de um depósito antigo motivo de poder junto à linha da costa leste principal, perto de York estação ferroviária. É o maior museu do seu tipo na Grã-Bretanha, a maior do mundo a ser La Cité du Train na cidade francesa de Mulhouse. Ele também tem mais visitantes do que qualquer outro museu britânico de Londres.

A MRN foi estabelecido no seu local atual, o ex-Iorque depósito locomotiva do Norte, em 1975, quando assumiu a coleção Railways ex-Britânica, localizada em Clapham e do New York Railway Museum localizado em outras partes da cidade, desde então, a coleção continuou a crescer.
File:Mallardnrmyork.JPG

O museu é uma curta distância a pé da estação ferroviária em York, seja na estrada ou através de uma escadaria por trás das plataformas. A "roadtrain" é executado a partir do centro da cidade (perto de York Minster) para o museu, na Estrada Leeman. Iorque Park e Ride servem também o museu da entrada do parque de estacionamento, na Linha 2 (Rawcliffe Bar-York). A entrada para o museu foi livre desde 2001. Está aberto diariamente das 10 às 6 pm.
File:31018 at the NRM York.JPG

National Railway Museum em Shildon, County Durham, inaugurado em 2004 e é operado pela NRM em conjunto com Durham County Council. Ele abriga mais da Colecção Nacional num edifício novo e um local histórico em torno da antiga oficina de Timothy Hackworth e atrai mais 100.000 visitantes anualmente.
File:Hogwarts Express at York.jpg

Há cerca de 280 veículos ferroviários na Colecção Nacional, com cerca de 100 estar em York, em qualquer momento eo restante dividido entre Locomotion em Shildon e outros museus e património ferroviário. Os primeiros são veículos wagonway de cerca de 1815. A exposição permanente inclui "Palácios on Wheels", uma coleção de bares trem real de trens antigos da rainha Vitória até os usados pela Rainha Elizabeth II até a década de 1970, entre eles alguns dos veículos ferroviários primeiros a serem reservadas para a preservação. está entre as exposições destina-se para a operação da rede ferroviária Nacional de tempos a tempos.
File:Chinese Government Railways Class KF7 No 607 National Railway Museum York 15 March 2009.jpg

http://www.visityork.org/York-National-Railway-Museum/details/?dms=3&venue=1500151

domingo, 4 de março de 2012

ALMANAQUE GERAL FERROVIÁRIO "Futuro sem TAV"


Então tá. O TAV foi mal estudado, ninguém sabe ao certo quanto vai custar, o BNDES vai botar um dinheirão, Campo de Marte não serve como terminal em São Paulo… que mais? Ah, no Brasil faltam escolas, hospitais, metrôs e uma porção de outras coisas mais urgentes e mais baratas. E, pecado imperdoável, o governo garantia no princípio que o TAV seria privado, e hoje se vê que não é nada disso. Como diz nosso Elio Gaspari, “assim, até Eremildo o idiota vai querer montar uma empresa de taxi para a Lua”, etc.
Mas ferroviário tem “lombo duro” (sic Bernardo Figueiredo), e aqui estamos de novo para defender o Trem de Alta Velocidade. Sem discutir, mas com um único argumento: como é que as pessoas vão se deslocar dentro de 10 anos entre Rio e São Paulo, as duas maiores regiões metropolitanas do país, e que representam, com o Vale do Paraíba e Campinas, 20 % da população brasileira e 33 % do PIB, sem um trem de alta velocidade?
Santos Dumont e Congonhas estão saturados, ou quase. Desde 2000, segundo as estatísticas da ANAC (que vão até 2009) o tráfego entre os dois aeroportos não consegue passar de 3,4 milhões de passageiros/ano. Como nenhum dos dois aeroportos pode ser ampliado — Santos Dumont porque está dentro da Baía da Guanabara, e Congonhas porque está no meio da cidade de São Paulo — a saída será mandar os passageiros para os aeroportos mais afastados, como já está acontecendo. Expulsos pelo leilão de poltronas da Ponte Aérea — um bilhete de ida para as 18 horas comprado de véspera pela TAM custa R$ 890,00 — os passageiros se resignam a perder mais que o tempo de vôo para chegar ou sair de Guarulhos, Viracopos ou Galeão. Nos 10 anos de 2000 a 2009, o movimento de passageiros Guarulhos-Santos Dumont-Guarulhos cresceu 33 vezes.
Um cenário provável sem o TAV é portanto uma Ponte Aérea cada vez mais cara e uma massa de passageiros nos aeroportos periféricos – e as vias de acesso que os servem. É suportável? Sim, é suportável. A capacidade de tolerância do ser humano vai até a morte.
Falando em morte, outro cenário provável sem o TAV é que os limites do transporte aéreo levem mais gente a optar pela Dutra, onde, no ano passado, segundo a concessionária Nova Dutra, morreram 204 pessoas. Um Airbus por ano, contando os tripulantes. Que se caísse no Rio ou em São Paulo iria mudar o cenário rapidamente a favor do trem. Mas como é na rodovia, ninguém liga. Mortes nas rodovias fazem parte do nosso cotidiano. A situação hoje na Dutra é parecida com a de Congonhas e Santos Dumont: mais carros, ônibus e caminhões do que comporta a via. No entanto, diferente dos aeroportos, não existe agência reguladora para limitar o número de veículos. De modo que, sem o trem, a previsão do estudo da Halcrow é que, até 2014, o número de passageiros que viajam entre as duas capitais cresça 45,6 %.
Um terceiro cenário sem o TAV e que Rio e São Paulo continuarão ganhando população e perdendo qualidade de vida. Não porque seus habitantes querem, mas pela impossibilidade de trabalhar na cidade e morar fora. Segundo o censo de 2010, a população do município do Rio de Janeiro cresceu 7,9 % nos últimos 10 anos, e a de São Paulo 7, 8 %. No mesmo período, segundo o site G1, baseado em dados do Denatran, a frota de automóveis cresceu 47 % em São Paulo e 34 % no Rio. É o império da irracionalidade, sustentado pela falta de transporte público de um lado e pelo apetite descontrolado da indústria automobilística do outro. Entre os dois fica a população, vendo os anúncios da TV.