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Nesta quarta-feira, dia 15, mais um caso de incêndio a composição ferroviária se tornou realidade e notícia nos portais de informação e nos grupos de discussão de temática ferroviária. O alvo da vez foi o trem turístico de Pouso Alegre - MG, paralisado há anos, e seu material rodante, encostado e esquecido na pequena estação da cidade. Desde então, a locomotiva Nº205, da Rede Mineira de Viação, e os carros de passageiros usados no trajeto, ainda com pintura da RFFSA, foram deixados ao relento e sofrendo casos de vandalismo, além de servir como pouso de mendigos e motel a céu aberto. Até que no dia em questão, ontem, infelizes atearam fogo a dois carros, danificando o interior dos mesmos e tornando ainda mais remota a sua recuperação. Felizmente, a locomotiva saiu intacta.
Na sequência de fotos a seguir, pode-se ter uma noção de como foi o processo de negligência para com estes equipamentos, cedidos de bom grado pela entidade que os restaurou, sendo que os beneficiários desta transação não fizeram jus ao esforço.
Nesta quarta-feira, dia 15, mais um caso de incêndio a composição ferroviária se tornou realidade e notícia nos portais de informação e nos grupos de discussão de temática ferroviária. O alvo da vez foi o trem turístico de Pouso Alegre - MG, paralisado há anos, e seu material rodante, encostado e esquecido na pequena estação da cidade. Desde então, a locomotiva Nº205, da Rede Mineira de Viação, e os carros de passageiros usados no trajeto, ainda com pintura da RFFSA, foram deixados ao relento e sofrendo casos de vandalismo, além de servir como pouso de mendigos e motel a céu aberto. Até que no dia em questão, ontem, infelizes atearam fogo a dois carros, danificando o interior dos mesmos e tornando ainda mais remota a sua recuperação. Felizmente, a locomotiva saiu intacta.
Na sequência de fotos a seguir, pode-se ter uma noção de como foi o processo de negligência para com estes equipamentos, cedidos de bom grado pela entidade que os restaurou, sendo que os beneficiários desta transação não fizeram jus ao esforço.
O começo da decadência: A composição já formada para ser encostada, no final da década de 1990. Foto da coleção de vários colaboradores. |
Negligência: A máquina foi deixada em completo abandono, em espaço aberto, sem qualquer cuidado ou proteção. Caminho livre para a chegada do... |
Negligenciado pela prefeitura da cidade, o trenzinho está definhando, até que a atenção da localidade foi novamente chamada para ele, quando infelizes cidadãos, em um momento de atuação antiética, atearam fogo a dois carros da composição que se encontrava parada. Veja abaixo os lamentáveis registros da equipe de jornalismo que noticiou o fato:
FOGO! Um carro agoniza sendo consumido pelas chamas. Foto da coleção de EPTV.com. |
Depois de tudo, o estado final do interior de um dos carros, semidestruído pelo fogo. Foto de Fernando Lima. |
Todos os carros da composição, incluindo os dois exemplares incendiados, são de aço-carbono, bitola métrica, antiga propriedade da Rede Ferroviária Federal S/A, fabricados pelas empresas Santa Matilde, Mafersa S/A e as próprias oficinas da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, de onde veio o raro exemplar de carro R-470, carro-restaurante que foi adquirido em barganha de material rodante entre a CMEF e a RMV, e acabou vindo parar aqui. Veja:
Uma outra vista do R-470 em plena atividade. Autor desconhecido. |
20 anos depois, o mesmo carro, conservado no "turístico" de Pouso Alegre. Foto da coleção de Vanderlei A. Zago. |
Aparentemente já fora de circulação, final da década de 1990. Foto de Vanderlei A. Zago. |
Não sabemos ainda se o R-470 foi um dos dois carros que foram incendiados. Mas ainda assim, ficam mais duas peças danificadas, como mostra da negligência para com o acervo ferroviário brasileiro, assim como o desrespeito pela própria história, nesses casos a apenas um palito de distância (relembre essa clicando aqui...). Fica para se pensar.
2 comentários:
Luiz,
ali em cima é mencionado Passa Quatro, esse material não operou por lá.
obrigado amigo corrigirei
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