http://www.lugaresesquecidos.com.br/2012/01/estacoes-e-ferrovias-esquecidas-no.html
A minha última
postagem (sobre a estação Bernardo Sayão e os vagões abandonados em
Brasília) me introduziu num tema muito bonito: a história das estradas
de ferro brasileiras e o que foi feito delas. Encontrei gente muito
séria no assunto, pesquisadores fantásticos da memória das ferrovias
brasileiras que é a própria memória da colonização de muitos lugares nos
interiores do nosso imenso país. Blogs como os maravilhosos e completos
http://blogdogiesbrecht.blogspot.com e http://www.estacoesferroviarias.com.br,
são lugares essenciais para quem se interessa sobre o assunto. Foi
nessas fontes que eu fui beber e fazer a postagem sobre as estradas de
ferro e estações brasileiras abandonadas.
Tudo começou com a ideia de ligar o Rio
de Janeiro e São Paulo, em 1840. O médico e sogro de José de Alencar, o
dr. inglês Thomas Cochrane, consegue nesta data uma concessão para a
construção da estrada de ferro que ligaria essas duas cidades, porém,
por falta de verba, esse projeto nunca foi concretizado. O passo
fundamental só viria mesmo com a iniciativa efetiva do Barão de Mauá.
Numa viagem à Londres, o empresário
Irineu Evangelista de Souza, o Barão de Mauá, conheceu tudo sobre o novo
meio de transporte que surgia com o início da industrialização: as
estradas de ferro. Logo surgiu a ideia de implantá-las no Brasil, onde o
transporte de tudo era feito por mulas.
O título de Barão lhe foi dado por D. pedro II, devido aos seus grandes investimentos como industrial e grande construtor das estradas de ferro em nosso país. Ao final dos 1800's o Brasil já possuía mais de 1000 km de ferrovias, e em 1953 mais de 37 mil km.
O título de Barão lhe foi dado por D. pedro II, devido aos seus grandes investimentos como industrial e grande construtor das estradas de ferro em nosso país. Ao final dos 1800's o Brasil já possuía mais de 1000 km de ferrovias, e em 1953 mais de 37 mil km.
Dentre as ferrovias mais famosas, podemos citar:
a Estrada de Ferro Recife - São Francisco (1858 - PE), a Estrada de Ferro Bahia - São Francisco (1860 - BA), a São Paulo Railway (1867 - SP), a Companhia Baiana de Navegação (1868 - AL), a Estrada de Ferro Baturité (1873 - CE), a The Porto Alegre & New Hamburg Brazilian Railway Company (1874 - RS), a Estrada de Ferro Leopoldina (1874 - MG), a Estrada de Ferro Carangola (1879 - ES), a Great Western (1881 - RN), a Companhia Estrada de Ferro Conde D'Eu (1883 - PB), a Companhia Progresso Agrícola do Maranhão (1883 - MA), a Estrada de Ferro Paraná (1883 - PR), a Estrada de Ferro Donna Thereza Christina (1884 - SC), a Estrada de Ferro de Bragança (1884 - PA), a Madeira-Mamoré Railway Company (1910 - RO), a Estrada de Ferro Goiás (1911 - GO), a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (1912 - MT e MS), a Compagnie de Chemins de fer Fédéraux de l'Est Brésilien (1913 - SE), a Estrada de Ferro Central do Piauí (1922 - PI) e a Estrada de Ferro do Amapá (1957 - AP), a Viação Férrea do Centro Oeste (1968 - DF).
a Estrada de Ferro Recife - São Francisco (1858 - PE), a Estrada de Ferro Bahia - São Francisco (1860 - BA), a São Paulo Railway (1867 - SP), a Companhia Baiana de Navegação (1868 - AL), a Estrada de Ferro Baturité (1873 - CE), a The Porto Alegre & New Hamburg Brazilian Railway Company (1874 - RS), a Estrada de Ferro Leopoldina (1874 - MG), a Estrada de Ferro Carangola (1879 - ES), a Great Western (1881 - RN), a Companhia Estrada de Ferro Conde D'Eu (1883 - PB), a Companhia Progresso Agrícola do Maranhão (1883 - MA), a Estrada de Ferro Paraná (1883 - PR), a Estrada de Ferro Donna Thereza Christina (1884 - SC), a Estrada de Ferro de Bragança (1884 - PA), a Madeira-Mamoré Railway Company (1910 - RO), a Estrada de Ferro Goiás (1911 - GO), a Estrada de Ferro Noroeste do Brasil (1912 - MT e MS), a Compagnie de Chemins de fer Fédéraux de l'Est Brésilien (1913 - SE), a Estrada de Ferro Central do Piauí (1922 - PI) e a Estrada de Ferro do Amapá (1957 - AP), a Viação Férrea do Centro Oeste (1968 - DF).
Atualmente muitas dessas estradas de
ferro nem mais existem. Outras muitas estão abandonadas. Falidas depois
das privatizações das ferrovias nos anos 90. Que pena! o Brasil era
totalmente conectado por ferrovias que funcionavam muito bem. Um meio de
transporte ideal para um país tão grande.
Vamos aos achados:
Estação de Alagoinhas - BA
Estação de Amador Bueno - SP
Estação de Angra dos Reis - RJ
Estação de Bauru - SP
Estação de Botucatu - São Paulo
Estação de Brotas - SP
Estação de Bento Quirino - SP
Estação Cachoeira Paulista - SP
Vídeos:
Estação de Chiador - SP
Estação de Engenheiro Correa - SP
Estação Iperó - SP
Estação Itatinguy - SP
Estação de Jaguará
Estrada de Ferro Minas Railway
Estação Parnapiacaba - SP
Vagão na Estação de Paratinga - BA
Estação de Pirajuí - SP
Estação de Qiririn - SP
Estação Rufino de Almeida - SP
Estação Sapucaí - MG
Estação Serra Grande - AL
Estação Silveira do Val - Ribeirão Preto
Vídeo:
Estação Taubaté - SP
Estação Torrinha - SP
Túnel que atravessa a Serra da Mantiqueira - Lado de SP
Estação Sobradinho - MG
Viaduto Paulo Frontin - SP
Vídeos de mais estações ferroviárias, ferrovias e vagões brasileiros abandonados:
O último apito:
Fontes:
4 comentários:
Obrigado Amigo renato pantoja Pela Excelente Matéria.
http://www.lugaresesquecidos.com.br/2012/01/estacoes-e-ferrovias-es...
Obrigado, Felipe.
Gostaria de pedir que os links que levam ao meu perfil do Google fossem trocados pelo link que leva à postagem. Pode ser?
Grande abraço.
OK Mestre já tá, abraço
valeu!
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